Ponto morto.

Tou farto de cabeças frias presas a trinta cadeados.
Tou farto de hipocrisias, rodeadas de falsidade que chega ao ponto da insanidade.
Tou farto de falta de amor, honestidade e compaixão.
Tou farto da pressão, como amante da vida, que vocês me dão.
Tou farto de ser julgado, sem ser conhecido, e nem sequer abraçado.
Tou farto da sociedade que nos corrupta a todos.
Tou farto de estar tão farto de me fartar assim.




(...)



Por isso respiro fundo, dou outro mergulho.
Dou-me por mim no fundo, mas sem a cabeça atrofiada.
Passo a Passo, estou eu numa caminhada.
Porque uma nova Porta apareceu na minha estrada.
Agora cabe, simplesmente a mim abri-la e seguir para o Desconhecido.