terça-feira, 2 de novembro de 2010

BANG

Lembro-me tão bem, quando a inocência governava o meu ser. Quando só os pequenos nadas importavam, e esquecia todo o mal que hoje vejo com os meus olhos.
Escondi-me para não ver a verdade dos acontecimentos. Pensando que o tempo não me podia tirar nada.
Quando na verdade tirou, mas porque pensar num sentido negativo?
Quando tirou é uma palavra tão forte, para algo tão relativo como o tempo.
Mudou.
Oh tempo, porque que me deixaste sem ver?
Oh tempo, porque que me deixaste sem me aperceber?
Mudou, e fico só com nostalgias.
Memórias fantásticas com flasbacks infinitos diários.
Como gavetas, tudo desarrumado, com sonhos e memorias misturadas.
Trazem uma alegria nelas, e nuvens de tristeza.
(...)

No fim, é isto que se quer..
Viver.

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